28 de nov. de 2014

Interstellar - o filme; visto por laura botelho

"Se há duas ou mais formas de fazer algo,
e uma dessas formas puder resultar em catástrofe,
então alguém o fará." 
Edward A. Murphy,
Engenheiro de foguetes 
Força Aérea dos Estados Unidos 1949 

A geleira de Rhone, no nordeste da Suíça em um cartão postal de 1870 em comparação com a realidade em 2006. 

No final do ano de 1800 colonos das terras na América do Norte tiveram alguns bons anos de cultivo, mas de repente o ambiente ficou estranho e os problemas começaram com pragas de gafanhotos e muita seca

Seca e tempestades de areia [Já aconteceu antes, vai acontecer de novo].
Na década de 1930 em Kansas e toda a região sul do Oeste do Texas não tiveram qualquer período longo de chuvas até 1941. Sem as gramíneas nativas no lugar, os ventos fortes que ocorrem nas planícies pegaram o solo seco e criaram enormes tempestades de poeira que marcaram o período Chamado de: Dust Bowl

Campos inteiros foram varridos pelos ventos formando grandes tempestades de poeira negra que poderiam explodir por dias. "Havia poeira por toda parte. Ela estava nas casas, na comida e entre os dentes", diziam às pessoas que vivenciaram a experiência no documentário feito sobre esse evento de nome: “Dust Bowl


As tempestades de poeira causaram grandes danos e transformou o dia em noite; testemunhas relataram que não podiam enxergar um palmo do nariz em determinados pontos. Centenas de milhares de pessoas carregaram os poucos pertences que tinham e fugiram para a Califórnia.

O Sol tem um campo magnético muito forte, que se estende por todo o caminho até a órbita de Plutão e além. Dr. Syun-Ichi Akasofu, diretor e fundador do Centro de Pesquisa do Ártico Internacional da Universidade de Alaska Fairbanks nos diz que ao contrário do que nos ensinaram nas escolas; “eras glaciais são a regra e não a exceção”.

Dr. Syun-Ichi acredita que a temperatura média normal, comum em nosso planeta Terra é uma temperatura glacial de cerca de 5 graus e os 15 graus acima só ocorrem em períodos de aquecimento periódicos de curta duração, que acontecem aproximadamente a cada 100 mil anos. O calor sempre vem rapidamente, desaparecendo em seguida retornando o clima até os normais 5 graus

R.A. Muller e G.J. MacDonald sugerem que as glaciações recorrentes e interglaciais são devido ao movimento da Terra em intervalos regulares através de regiões do espaço entre a poeira cósmica, que reduz a radiação solar que a Terra recebeu durante um breve tempo. Um evento largamente conhecido por antigas civilizações e largamente avisado por eles, só não vê quem não quiser.

Em intervalos regulares a órbita da Terra se inclina lentamente para fora do nível do disco galáctico imaginário, em seguida, retorna novamente, e quando Muller calculou o ciclo de desvio da órbita da Terra a partir do nível do disco imaginário do Sistema Solar em 1993, ele descobriu que ele se repete a cada 100 mil anos. 

Os cientistas do Centro de Astrobiologia Cardiff construíram um modelo de computador do movimento de nosso sistema solar através da viagem pelo universo e descobriram que todo o aglomerado de planetas acompanha o sol em rotas que oscilam para cima e para baixo através do plano galáctico.

Nesse movimento do sol através da Via Láctea trafegam zilhões cometas que navegam no interior do sistema solar. À medida que passam através da parte mais densa do plano, as forças gravitacionais a partir do gás e poeira em torno de nuvens gigantes, mexem com a trajetória desses objetos desgovernados na imensidão do universo como bolas de gude colidindo umas com as outras impulsionadas para fora do circulo.

Esses períodos de bombardeio de cometas coincidem com as muitas extinções em massa já registradas na Terra, tais como a dos dinossauros (narra a lenda). E a nossa posição atual na galáxia sugere que estamos muito perto de um período semelhante...

Tenho exposto aqui nesse BLOG em vários textos que a Via Láctea está sendo tragada gravitacionalmente em direção a um grande conjunto de galáxias que está localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância. Estamos permeando num Horizonte de Eventos, tal qual a água desce no ralo.

Esse movimento circular é rápido, mas para nós é uma eternidade. A cada subida e descida do arco galáctico passamos por experiências diferentes, por percepções e entendimentos diferentes para nossa evolução. Não se trata de “vida” ou de “morte”, apenas de aprender ou não aprender a sair desses estágios que nos tragam a vivenciar.

Adrian Melott e seu colega Mikhail Medvedev nos mostram que a Via Láctea corre em direção para o aglomerado de “Virgem”, o que gera o chamado choque de curva na frente dele, que é semelhante à onda de choque criada por um vento de um jato supersônico.

O campo magnético da nossa galáxia protege nosso sistema solar a partir deste "bafo galáctico" do buraco negroSagitário A* - nossa viagem cíclica nos leva para cima do plano galáctico e quando saímos do disco, temos menos proteção, de modo que ficamos expostos a muitos mais raios cósmicos de energia (informação) que atingem todo o sistema solar e conseqüentemente nosso planetinha... é o que nos conta Dr. Melott.

Achei esse vídeo muito legal que desenha pra gente. Só pra termos uma ideia de como seria essa viagem.


Narra a lenda que a Via Láctea:
Viaja pelo espaço a aprox. 600 km / s 
Ciclo de precessão leva 25.920 anos
O giro pela Galáxia leva 226 milhões de anos nossos
Há aproximadamente 8.692 ciclos precessionais em uma volta completa. 

Esse aumento na exposição de raios cósmicos pode ter um efeito direto sobre os organismos da Terra, é o que diz o paleontólogo Bruce Lieberman. 

A radiação levaria a maiores taxas de mutações genéticas em organismos ou interferir com a capacidade de reparar danos no DNA. Desta forma, o processo pode levar a novas espécies, enquanto aniquila outras predadoras, controladoras.

Bom, quem acompanha minhas palestras sabe que trabalho com duas percepções (o mundo é dual, lembra?) – a percepção explicita (aquela que nós vemos, sentimos, qualificamos) e a percepção implícita (aquela que não temos como quantificar, avaliar, pesar e observar a olho nu)

Acima apresentei uma versão “científica” da coisa toda para que possamos entender como o ambiente está nos afetando direta e indiretamente, mas cabe a cada um aprender a se preparar para ele da forma como entende tudo.

Agora darei a versão que EU (Laura Botelho) acredito - e baseio minha vida sobre ela - a partir de muito estudo e pesquisa no campo da nova física e da neurociência para explicar a parte “implícita”, subjetiva, do que não podemos entender, ainda.

Ao longo da história da humanidade nos fazem crer que ela está sempre “ameaçada de extinção”. Um tema recorrente que não faz muito sentido se ainda estamos aqui firmes e fortes e nos multiplicando cada vez mais.

Interstellar (2014) - filme do cineasta Christopher Nolan teve como apoio “The Science of Interstellar” do físico Kip Thorne, que ajudou Nolan a dar seqüência a todos os aspectos científicos do que poderia ser uma viagem entre estrelas nos capítulos sobre buracos de minhoca, buracos negros e muito mais, descrevendo as leis físicas que supostamente regem nosso universo e os fenômenos dimensionais surpreendentes que nos possibilitam entender eventos que ainda não entendemos e denominamos de “paranormais”.

No filme Interstellar ondas negras de poeira assolam o ambiente de maneira a matar silenciosamente os mais indefesos com partículas depositadas em seus pulmões, narra a lenda. Mas esse fenômeno acontece com mais freqüência do que podemos imaginar, o que não é um “motivo dramático” para abandonar o planeta como querem que façamos.

Quem não tem informação ou interesse em pesquisar sobre esse ou qualquer fenômeno planetário, acaba caindo na linha do “desastre perfeito quando as coisas acontecem apenas para o “observador” e não para TODOS os seres dessa dimensão.

O filme Interstellar em quase 3 horas de execução não nos trás soluções “racionais”, muito pelo contrário, nos deixa muitas “metáforas” para serem relacionadas e entendidas, linkadas com aquilo que já sabemos, mas não sabemos que as sabemos, e é isso que trago nesse texto resumido de hoje.

Ao contrário do que muitos viram, eu vi simbologia, subjetividade em todo drama e não me fixei aos “efeitos” especiais, como acredito que tenha sido o foco da maioria.

No meu ponto de vista eu traduzi o seguinte nos diálogos e cenas;

Michael Caine [Dr. Marca] diz: “Precisamos dos seres humanos mais corajosos para encontrarmos um novo lar”. 

Foram lançadas outras naves em busca de um novo lar para a humanidade, mas que aparentemente não obtiveram sucesso, por isso a necessidade de encontrar outro sujeito com baixa auto-estima e rotulá-lo de herói da humanidade para que haja a continuidade dessa “espécie de escravo”. Encontrar um “novo lar” é um marco recorrente na agenda.

Precisam capturar mentes brilhantes formatadas nos moldes modernos que assegure uma prisão com base racional, pois se o sujeito descobrir singularidade na farsa holográfica que o prende aqui... ninguém mais o segura e isso é péssimo para os controladores do tempo, pois a informação é passada adiante.

Matthew McConaughey [Cooper]: "Quando você é um pai, você percebe que você só quer manter suas crianças seguras." 

Essa é a frase mais destacada do filme – “salvar suas crianças”. Esse é o script/programa que leva a maioria dos humanos a seguir a manada a se refugiar nas igrejas. Um papo furado que só não enxerga a mensagem quem não sabe de absolutamente nada, de nada...

O “pai” deixa uma criança de 10 anos e outra de 16 anos num momento crucial de suas vidas, no que tange ao desequilíbrio emocional, pois perderam a mãe recentemente e estão perdidos, sensíveis, para se aventurar numa jornada sem volta. Que diabo de pai é esse? 


Matthew McConaughey [Cooper]: "É como se nós esquecêssemos quem somos - Exploradores, pioneiros, não cuidadores"

Percebeu o script? Vivo e presente seria mais seguro para seus “filhos”, mas talvez não para sua vida entediante, sem objetividade e reconhecimento... Um padrão Reptiliano com certeza. Cobras não cuidam de seus filhotes, os comem.

Michael Caine [Dr. Marca]: “O amor é a única coisa que transcende o tempo e o espaço

Um pressuposto da teoria quântica sugere um entrelaçamento entre partículas conhecida como "ação fantasmagórica a distância". A coisa é tão bizarra que Einstein deu esse nome porque seus efeitos são inexplicáveis, pois não temos informações suficientes para quantificar esse evento. Não hoje, mas quem sabe lá na frente quando levarmos essa ideia adiante.

Esse fenômeno do entrelaçamento quântico mostra que não importa a distância e o tempo que separam partículas entrelaçadas (somos partículas), ambas parecem saber exatamente o que acontece com a outra.

Essa ideia não é esotérica, é científica, e explica em parte como estaremos ligados eternamente junto àqueles que cativamos, nos “entrelaçamos” nessa dimensão...


Michael Caine [Dr. Marca]: “Durante uma viagem interestelar, não devemos pensar como indivíduo, devemos pensar como espécie. Devemos superar nossas próprias limitações”.

Outra passagem que reforça a agenda. “Pensar no grupo e não em nós mesmos”. É um paradoxo filosófico que pode pegar muita gente boa. Lembrando que a evolução é INDIVIDUAL, o aprendizado é coletivo. Chega de “sacrifícios humanos” em nome do grupo.

Jessica Chastain [Murph adulta] – “Hoje é o meu aniversário (33 anos). E é um dia especial, porque você me disse uma vez que quando você voltasse teríamos a mesma idade. Bem, agora eu estou com a mesma idade que você tinha (33 anos) quando você nos deixou e seria muito bom se você estivesse de volta em breve

Será que eu preciso comentar a menção “numerológica” do filme? Quem prometeu que iria “voltar” aos 33 anos? Seu “pai”?

Michael Caine [Dr. Marca]: "Edmunds é o melhor candidato para a vida." 

Todas a fases da TERRA

Edmunds  - Ead = "rico abençoado" + mund = "protetor". “Rico protetor”.
O 3º planeta do sistema que orbita Gargantua. Um habitável   desértico planeta próximo ao buraco negro. O planeta ganhou esse nome em homenagem ao personagem do filme Dr. Wolf (lobo/draco) Edmunds (protetor), um astronauta que desembarcou pela primeira vez por lá e não voltou.

Matthew McConaughey [Cooper] acaba caindo através do que parece mais um buraco de minhoca o levando a uma dimensão desconhecida de seus sentidos. Quem o orienta é a voz do seu computador de bordo explicando o que ele está vendo e sentindo naquele momento.

O robô explica que Cooper está experimentando uma nova dimensão em relação ao tempo, espaço e gravidade, e que os “seres que inventaram” essa dimensão levaram Cooper para encontrar este lugar. 

Cooper vê a si mesmo através da parede do quarto da filha no dia em que ele partiu e grita com ele mesmo para desistir da furada. Desesperadamente Cooper tenta parar sua burrada cientifica através do envio de código morce já que sua filha podia compreende-lo - sinalizando com a queda de livros da prateleira a palavra símbolo = 'Stay' = FICA.

Murph já adulta consegue enfim entender toda a experiência anterior desde criança e intuitivamente percebe que é seu pai que está se comunicando com ela através de eventos “paranormais” todo esse tempo, mas ela não tinha informação suficiente para entender o que se passava antes para ajuda-los.

Cooper despenca da dimensão anterior e se vê em um posto médico de um “novo lar” de outra dimensão com a idade de 124 anos de idade. Nesse novo lar ele vê crianças saudáveis e felizes jogando o velho beisebol. O médico cubano explica que eles estão na “Estação Cooper” sobre Saturno.

Agora tudo faz crer que estão sãos e salvos da velha extinção.
Uma replica de sua velha fazenda é dada a Cooper para se sentir em casa junto com os restos de seu velho e ultrapassado computador falastrão.

Cooper finalmente reencontra sua filha Murph já idosa e moribunda (?) num leito de hospital rodeada de sua prole - filhos, netos e bisnetos. Mas ele não parece triste em vê-la decadente e morrendo, já que travou uma batalha cientifica para manter seus filhos seguros e imortais.
Murph vê seu pai aparentando 33 anos de idade enquanto ela enrugada e muito doente agoniza de felicidade desse reencontro. Seu pai não fez o menor esforço em mostrar surpresa em conhecer sua família – seus tatataranetos. Pelo contrário, os ignora como se não fossem importantes para “a manutenção da sua espécie”.

A filha incentiva o novo pai a continuar vivendo e compartilhando sua velha vida com alguém, já que a vida nesse novo lar era entediante sem grandes problemas de extinção que tanto abrilhantam e inovam o ambiente. Lembrou que a Dra. Amelia [Anne Hathaway] estava abandonada e largada às traças no planeta do Edmundo tentando recomeçar toda a baboseira de novo...

A lenda do Phoenix
Um pássaro místico egípcio, semelhante aos ibis ou garça-real, foi concebido no sistema metafísico hermético como:


Aspecto de auto transcendência da alma,
Mestre dos Ciclos Cósmicos. 
O ciclo de um evento planetário
Conceito de uma nova era de morte e ressurreição
Assim, quando o Phoenix ressurge, a terra é transformada em um "novo céu e uma nova terra".
Phoenix é Thoth, o deus egípcio com o corpo de um homem e a cabeça de íbis
PHOENIX deriva da palavra “PA-HANOK” – “O lar de Enoch” = Thoth.

Conclusão:
O poder e conhecimento espiritual de uma pessoa é determinado pela quantidade de informação ativa em seus cérebros. Estamos presos a essa dimensão pelo simples fato de não termos entendido como a VIDA funciona. O que estamos fazendo aqui e para que precisamos estar aqui.

Eu entendo que se alma/energia/espírito se desprende do corpo biológico, o corpo astral perde a conexão com a “realidade” a que estava acostumado e não obtém a chance de evoluir cada vez mais. Essa experiência que estamos passando é necessária para nosso entendimento de que somos apenas energia – pura informação – não há “planetas” para nos manter vivos eternamente, pois esse “mundo” se encontra em nosso cérebro, na nossa equivalente percepção dimensional a que estamos inseridos.

Para entender uma mensagem é
necessário entender os símbolos
Sua força espiritual será relativa ao grau de capacidade que seu cérebro alcançou antes de sua morte ocorrer. Se você conseguiu aumentar a capacidade de entendimento do seu computador orgânico, então você também conseguirá aumentar o seu poder espiritual em qualquer lugar que desejar.

A “extinção” será de alguns homens, de máquinas orgânicas e não da informação que você carrega, pois ela não pode ser apagada, deletada, apenas controlada ou contida em casulos. 

Desejar evitar a morte é uma ideia tão estúpida quanto viajar para dentro de um buraco negro buscando encontrar matéria... não faz o menor sentido.

Enfim, esse é um resumo muito simplificado do que eu vi, tem muito mais coisa, mas não caberia nessa postagem. O que desejo ressaltar é que “eles” estão nos avisando sobre tudo, mas precisamos entender o “código”, os “sinais” e isso só se dará com muito estudo e muita observação da sua parte.

laura botelho



"Eu vou voltar"...                               não, não "volte"!






Os filhos não são "nossos" - são apenas robôs que passam informações para frente.




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